Sindicato das Indústrias da Fiação, Tecelagem, Confecção e do Vestuário do Alto Vale do Itajaí (SINFIATEC) promoveu jantar de negócios para apresentação de cases. O encontro, realizado na quinta-feira, 17 de março, reuniu empresários do setor têxtil para conhecerem dois cases de sucesso, a Vexta, de Rio do Sul e a Fakini Malhas, de Pomerode. A reunião aconteceu no Restaurante do Esporte Clube Concórdia e contou também com a participação de representantes da FIESC Alto Vale, entidade que apoia iniciativas para beneficiar as indústrias da região. “Este evento faz parte de uma sequência de ações que faremos para ampliar a competitividade da indústria têxtil e fortalecer o associativismo”, explicou o presidente do SINFIATEC, Ivan Molinari. Carlos Alberto Longen, diretor executivo da Vexta, iniciou as apresentações falando sobre o mercado da moda e como a empresa atua há 15 anos prestando serviços exclusivamente para confecções. “Nós damos suporte para a indústria da confecção conseguir inovar, sendo a indústria forte e dinâmica que é, em constante evolução e que precisa de soluções especialistas”, salientou Longen. Ele também revelou alguns números da indústria da moda ao lembrar que o Brasil é o 5º maior produtor têxtil do mundo, e o 2º maior em geração de trabalho. No ano passado o país movimentou mais de R$ 105 bilhões e manteve oito milhões de empregos diretos e indiretos, através de mais de 30 mil empresas em atividade. Apontou também importantes números dos hábitos de consumo de moda do brasileiro, e como isso impacta na estratégica empresarial de cada marca. Depois Francis G. Fachini, da Fakini Malhas, contou a história de sua família e a trajetória da empresa. “Meu pai trabalho durante 12 anos na Malwee. Aproveitou o que aprendeu lá e aplicou na própria empresa. Montou uma estrutura para fabricar roupas infantis, que era pequena, mas com uma vontade que era enorme”, destacou Fakini, diretor comercial da empresa familiar. Ele falou dos primeiros desafios superados como a falta de mão de obra, de capital de giro e a instabilidade da economia brasileira, entre 1994 e 1998. Destacou as variações bruscas do Dólar e as armadilhas das exportações, entre 1999 e 2003. O empreendimento foi reestruturado de 2004 a 2008. Com estratégias mais assertivas o trabalho se pulverizou a partir de 2009 até 2013. “Passamos a ouvir os clientes para oferecer o que eles queriam”, contou o diretor, que citou os principais investimentos em modernização do parque fabril, feitos entre 2014 e 2016, período em que a empresa alcançou o amadurecimento. Atualmente, a Fakini Malhas conta com 850 funcionários, gera 600 empregos indiretos e tem capacidade para produzir um milhão de peças por mês. Para atender seis mil clientes no Brasil e no exterior a empresa mantém 80 representantes. Francis concluiu mostrando as ações sociais em que a Fakini se envolve. “Fazemos isso por gratidão ao apoio recebido da comunidade desde que meu pai iniciou o projeto”, finalizou o empresário. A Vexta acredita que iniciativas como esta do SINFIATEC, ajudam a reforçar as empresas do setor, promovendo o associativismo e ampliando os horizontes da indústria da moda brasileira. O crédito das fotos do evento ficam para Debora Claudio. [gallery link=”none” ids=”4673,4674,4675,4676,4677,4678,4679”]