C E S T

Desde o dia primeiro de julho de 2017 alguns segmentos estão obrigados a informar o CEST em alguns produtos, conforme publicado pelo Diário Oficial da União.

O que é o CEST?

CEST significa Código Especificador da Substituição Tributária, este código objetiva padronizar a nível nacional a identificação de mercadorias e bens sujeitos a ST (Substituição Tributária) bem como a antecipação e recolhimento do ICMS. Anteriormente para descobrir se uma mercadoria estava sujeita a ST, era preciso consultar sua descrição juntamente com o NCM, visto que apenas uma destas informações não caracterizavam a classificação. Já com o CEST, todo este trabalho torna-se mais simples e prático. Sobre a composição do código: O CEST é composto por 7 dígitos, sendo que de acordo com o CONFAZ, os dois primeiros dígitos correspondem ao segmento do bem e mercadoria, veja o Anexo I. Os próximos três dígitos correspondem ao item de um segmento de bem e mercadoria. O sexto e o sétimo dígitos, correspondem à especificação do próprio item.

Como saber quem é obrigado a informar o CEST?

Se você emite NF-E, ECF e os produtos que você comercializa são sujeitos ST, você passa a ser obrigado a informar o código CEST. Veja onde informar o CEST no sistema Vexta.

Conheça os principais riscos da não adequação:

Bloqueio de Notas Fiscais No momento da publicação para a SEFAZ a partir da data especificada no cronograma de adequação os documentos fiscais que estiverem listados no convênio ICMS 92/15 (ST) e que não possuírem o CEST informado serão rejeitados pela SEFAZ. Interrupção no faturamento Conforme dito, se a sua nota for bloqueada por não ter o CEST nas mercadorias sujeitas a ST, sua empresa poderá ter problemas com o faturamento. Obs.: Não deixe de consultar a sua contabilidade, sobre todos, os possíveis riscos para a realidade de sua empresa!

Quais produtos possuem CEST?

É possível consultar a tabela do CONFAZ para identificação do CEST, NCM e descrição de produtos. Ainda assim, indica-se a consultoria de sua contabilidade para adequação das mercadorias de seu segmento. Outra dica é ficar de olho nas notas fiscais de seus fornecedores.

Cronograma para adequação

01/04/2018 – Outros segmentos. 01/10/2017 - Atacadistas. 01/07/2017 – Indústrias e importadores. Mantenha-se sempre informado para não ser surpreendido com complicações no seu negócio. O sistema Vexta já está preparado para o CEST. Não deixe de consultar o seu contador sobre esta obrigatoriedade! FONTES: CONFAZ , DOU, ACSN .

Importação de vestuário pode atingir US$ 2 bi e superar média histórica

Após três anos consecutivos de queda, o mercado brasileiro de vestuário voltou a crescer em 2017 e, junto com ele, as importações de peças prontas, vindas principalmente da Ásia. Para 2018, a previsão é que as importações cresçam em ritmo mais acelerado do que o varejo de vestuário, elevando a participação de importados no mercado neste ano. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) projeta para 2018 um aumento de 10% na importação de vestuário, para pouco mais de 1 bilhão de peças. Em valor, a previsão é de um aumento de 15%, para US$ 2 bilhões. O varejo de vestuário está estimado em 7,05 bilhões de peças, com expansão de 5%. A produção nacional de vestuário deverá crescer 2,5% no ano, para 6,05 bilhões de peças, na estimativa da Abit. “Não esperávamos que as importações crescessem tanto em 2017. A expectativa é que, em 2018, haja um aumento menos intenso das importações”, disse Fernando Pimentel, presidente da Abit. Em 2017, as importações cresceram 51,3% em volume. Ainda assim, se essas previsões se confirmarem, as importações de vestuário em 2018 passarão a representar 14,4% do total de vendas de vestuário no país. Em 2017, essa participação foi de 13,9% e, em 2015, foi de 8,9%, embora em anos anteriores esses itens tivessem participação média de 13%. A Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), que reúne as principais redes de varejo de moda do país - como C&A, Forever 21, Cia. Hering, Marisa, Inbrands, Renner, Restoque, Riachuelo e Zara (Inditex) -, também espera crescimento mais forte das importações neste ano em comparação a 2017. “Existe interesse dos varejistas em privilegiar o produto nacional, mas as importações são uma forma de diferenciar suas coleções, trazendo materiais diferentes, com apelo de moda diferente”, afirmou Edmundo Lima, presidente da Abvtex. “A perspectiva é de um crescimento maior na importação, mas não será um volume desproporcional.” Gilberto Stocche, presidente da Santista Jeanswear, lembra que nos anos de crise as indústrias brasileiras de vestuário investiram mais em peças de malha fabricadas no país e reduziram as importações de tecidos planos, que são importados e mais caros. Além do custo mais baixo, a produção local dá mais flexibilidade às indústrias que fazem as encomendas: elas podem solicitar volumes menores, com prazos de entrega mais curtos, em comparação aos contratos de importação de vestuário. “À medida que o consumidor dá sinais de recuperação, as indústrias se sentem estimuladas a investir mais em inovação e em peças mais elaboradas”, afirmou Stocche. Na visão do executivo, as varejistas de moda apresentarão no ano de 2018 coleções mais ricas do que as coleções de 2017, seja em tecidos e acessórios, seja em número de peças e cortes mais elaborados. Além do aspecto de moda em si, a perspectiva de um câmbio mais estável também favorece a retomada das importações do setor de vestuário. O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na semana passada, reportava uma estimativa de dólar médio no fim de 2018 cotado a R$ 3,34, praticamente estável em relação ao fechamento de 2017, quando o dólar chegou a R$ 3,31, com alta acumulada no ano de 1,99%. Em 2017, o dólar médio PTAX ficou em R$ 3,1925. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), no ano passado, as importações de vestuário somaram 904,9 milhões de peças, com aumento de 59,5% sobre o total importado em 2016. Em valor, as importações avançaram 23,3%, para US$ 1,53 bilhão. A Abvtex fez um levantamento qualitativo com as varejistas associadas. Segundo Lima, as empresas foram unânimes em afirmar que as vendas de Natal de 2017 cresceram em relação ao Natal de 2016. Em janeiro, as varejistas de moda deram início às liquidações de verão, como é de praxe no setor. “Os varejistas relataram que estão com estoques bem justos e não têm muito volume para liquidação”, afirmou Lima. O executivo acrescentou que as varejistas associadas da Abvtex planejam, em sua maioria, aumentar o número de lojas, ou reformar lojas existentes neste ano. Em relação às chuvas persistentes, Lima disse que as varejistas ainda não relataram perda de vendas por conta do clima. Fonte: Valor (http://www.valor.com.br/empresas/5259925/importacao-de-vestuario-pode-atingir-us-2-bilhoes-e-superar-media-historica)

Como elaborar uma ficha técnica

No dia a dia de uma confecção, existem algumas ferramentas que são essenciais para que o trabalho flua de forma organizada e produtiva. A ficha técnica, utilizada em processos de criação e de desenvolvimento, é uma delas. Nela, constam informações essenciais para que as peças sejam corretamente produzidas. Alguns exemplos de dados que constam na ficha técnica são os tecidos e aviamentos que devem ser utilizados, os preços destes materiais e um desenho técnico que representa a roupa graficamente.

A sua confecção já utiliza esta ferramenta da maneira correta?

A importância da ficha técnica para o desenvolvimento de uma coleção

Quando bem elaborada, a ficha técnica é eficiente em eliminar os ruídos de comunicação entre os setores responsáveis pela produção. Por isso, esta é uma ferramenta importante em diversos processos de uma confecção - como, por exemplo, no processo de criação das peças. Vários profissionais estão envolvidos neste processo. O estilista, o modelista e o costureiro são alguns deles. Para que cada profissional saiba exatamente o que deve ser desenvolvido, é preciso que hajam instruções específicas, certo? É isso que a ficha técnica oferece: dados organizados referentes à peça que deve ser produzida.

Este é um material útil para o modelista, que tem acesso a um desenho técnico do produto; para o setor de compras, que sabe exatamente que aviamentos e tecidos devem ser comprados; e para diversos outros profissionais da confecção.

Como montar uma ficha técnica completa

Existem algumas etapas importantes na construção da ficha técnica de um produto. São elas:

Cabeçalho

É importante identificar a empresa e a peça logo no início da ficha técnica. Aqui constam o nome da empresa, a referência da peça, a descrição da peça, o ano e a estação da coleção da qual a peça faz parte, o nome do estilista responsável e a data.

Desenho técnico

O próximo passo é incluir um desenho técnico da peça. É importante que o desenho mostre os lados da frente e de trás do produto e que detalhes estejam indicados com setas e legendas (bordados e aplicações, por exemplo).

Matéria-prima

Existem algumas maneiras de apresentar os materiais necessários para a produção da peça. Você pode dividi-los em materiais principais e secundários ou em tecidos e aviamentos. Nos dois casos, é importante acrescentar todos os detalhes necessários para garantir que a peça será desenvolvida como o esperado. A referência, o nome, a composição, a cor, o tamanho e o fornecedor do material são dados que não podem faltar.

Processos

A peça deve ser estampada? Tingida? Lavada? Use este campo para descrever os processos pelos quais ela deve passar.

Grade de tamanhos

Aqui devem ser informados os tamanhos em que cada cor da peça deverá ser produzida. Também é importante descrever quantos peças serão feitas de cada um destes tamanhos e cores.

Por exemplo:

  • Cor vermelha, 60 blusas tamanho P, 60 blusas tamanho M e 50 blusas tamanho G.
  • Cor branca, 70 blusas tamanho P, 70 blusas tamanho M e 60 blusas tamanho G.

Observações

É válido deixar um campo na ficha técnica das peças para que possam ser descritas informações adicionais, sempre que necessário. Lembre-se: quanto mais detalhadas, menores os ruídos de comunicação e menores são as chances de erros na produção.

Como é feita a ficha técnica na sua confecção? Ela já possui todos os elementos necessários para que todos os colaboradores saibam exatamente o que deve ser produzido? Deixe a sua resposta nos comentários!

Como desenvolver uma coleção: a produção das peças

Pronto para lançar a sua coleção de moda? Agora que você já acompanhou nos nossos posts sobre o planejamento de uma coleção e sobre a definição do mix de produtos, confira tudo o que você precisa saber sobre escolha do fornecedor, lavação e planejamento de grade.

Escolha do fornecedor

A escolha do fornecedor é uma etapa de extrema importância no desenvolvimento de uma coleção de moda, já que influencia diretamente na qualidade do seu produto final. Os dois pontos a se concentrar nesse momento de tomar a decisão são padrão e prazos. O bom fornecedor é aquele que une essas duas qualidades, oferecendo um produto de alto padrão e não causando atrasos ao seu planejamento.

Feiras especializadas, como de confecções ou malhas, são ótimas opções para fazer novos contatos e conferir várias opções. Atualmente, é bem comum que nas coleções de moda, os processos de corte e costura sejam terceirizados. Isso porque é possível adquirir maior agilidade (afinal, o fornecedor terá uma equipe maior do que você poderia contratar) e redução dos custos finais a longo prazo.

Portanto, pesquise preços, prazos e formas de entrega do serviço contratado. Após a escolha, certifique-se de ter registrado um acordo formal com o fornecedor, estabelecendo datas, preços, volumes de produção e contato responsável.

Lavação

O jeans é um material que passa por um processo conhecido como “lavagem” ou “lavação” antes de chegar ao consumidor final. Para trabalhar com produtos desse tipo, portanto, é preciso aderir a esse processo. É na lavação que obtemos a coloração e as características visuais de um jeans, como manchas e desgastes propositais, que conferem estilo ao produto.

São inúmeros os processos a que um jeans pode ser submetido através da lavação, mas isso depende muito da estrutura da lavanderia. Procedimentos como laser, estonagem, tingimentos e resinas exigem uma preparação maior.

Com tantas possibilidades, o ideal é primeiro definir quais serão os estilos dos seus jeans para depois investir nos processos necessários. Por se tratar de uma coleção, é interessante pensar em características que garantam uma unidade às peças. Através dessa definição prévia, também evita-se o risco de investimento em processos de lavação desnecessários.

Planejamento de grade

Controles orientados por grade facilitam muito no desenvolvimento de uma coleção de moda. Mas, antes de colocar essa estratégia em ação, é preciso fazer o planejamento de grade da confecção. É preciso levar em conta:

Dimensão da grade

Você já sabe quais serão as variações dos seus produtos? A dimensão é a especificação básica de como os produtos fabricados poderão se caracterizar. Por se tratar de uma coleção de moda, o mais comum são as variações de peça, cor e tamanho.

Opções de dimensão

O segundo passo é enumerar todas as possíveis opções de cada uma das dimensões selecionadas. Para facilitar, vamos usar um exemplo: se a sua coleção de moda oferecer três opções de shorts jeans, cada um deles pode ter uma cor e tamanho. Assim, um modelo pode ser feito em quatro numerações (P, M, G e GG) e em duas cores.

Proporções

Se a sua confecção não trabalha sob encomenda, você precisará estimar a quantidade de peças que fará de uma das dimensões. Em um primeiro momento, isso pode parecer um pouco difícil. Mas através de uma pesquisa de hábitos de consumidor e do perfil do seu público-alvo, já é possível projetar quais peças e numerações terão maior alcance.

A partir disso, defina qual a proporção dos seus produtos. Voltando ao exemplo anterior, do shorts modelo um, quantos você produzirá de cada tamanho? E de quais cores?

Matéria prima e fornecedor

Com a grade finalizada, fica muito mais fácil contabilizar quanto você precisará de cada tecido e quanto de mão de obra para conseguir ter a sua coleção de moda pronta. De cada peça, defina quanto você utilizará de tecido, de trabalho do fornecedor e de alguma aplicação especial. Ao somar todas as peças, terá a sua contabilização final.

Depois de todas essas dicas, ficou muito mais fácil ter a sua coleção de moda, não é mesmo? Para saber mais sobre gestão para confecções, acesse o nosso site!

Como desenvolver uma coleção: a elaboração das peças

Agora que você já leu o nosso primeiro post sobre como desenvolver uma coleção, já sabe bastante sobre a etapa inicial, que passa pela definição do tema e do público-alvo, pela escolha das cores e da matéria-prima. Agora, neste segundo post, chegou a hora de entender como funcionam a definição do mix de produtos, a elaboração das peças e a pilotagem.

Mix de produtos define tipos de peças e quantidades

Depois que as características da coleção estiverem definidas, vem a etapa de montar - o chamado mix de produtos. É nesta fase que serão resolvidos quais os tipos de peças e quantidades que devem ser produzidas para cada família. Os especialistas de moda montam, então, uma tabela que tem como objetivo orientar toda essa distribuição.

No post anterior, explicamos o que são famílias, mas não detalhamos que, para cada família, deve ser definido o número de looks. Já para cada um dos looks são pensadas as diversas peças que farão parte deles. Quando esta etapa acima for finalizada, já está tudo pronto para serem iniciados os desenhos da coleção e fazer a previsão de quando as peças começam a ser produzidas para o posterior lançamento no mercado.

Nesta etapa, o designer selecionado para desenhar a nova coleção começa a criar algumas propostas, sem preocupação com o desenho final, mas sim fazendo uma espécie de rascunho do que será futuramente a peça. Essas ideias compõem o croquis ou desenhos de moda. Um dos benefícios do croqui é que já ele permite a visualização das combinações entre as peças da coleção.

Depois, é hora dos desenhos técnicos das peças que serão confeccionadas, com especificações sobre os tipos de costuras, número e tamanho das aberturas, pences, posição dos botões, golas, mangas, etc. Nesta fase, todos os detalhes precisam aparecer, já que esse desenho será usado para a execução da produção. Um detalhe importante é que nos desenhos técnicos, normalmente, não são usadas as cores e desenha-se a frente e as costas para demonstrar todos os detalhes da peça.

Depois da estamparia e dos bordados, é hora de fazer o protótipo

Na hora da estamparia e dos bordados que vão compor o modelo, são usadas técnicas industriais ou métodos artesanais. Com isso, já é possível produzir o briefing, que nada mais é que um painel com as imagens que mostram de forma clara e sintética o conceito da coleção.

Desta vez, já são informados as cores, as texturas, os materiais, as linhas, os volumes, as formas e todas as informações que foram definidas no planejamento. Este briefing será constantemente consultado e não leva a imagem do consumidor, mas sim o seu perfil.

Chegamos à etapa do protótipo, que simboliza a primeira peça produzida de fato. Nele, serão testados todos os aspectos que levarão ao produto final. Se houver alguma alteração no protótipo, ela precisa ser feita imediatamente, também na modelagem. Quando o protótipo é aprovado, será confeccionada a peça-piloto, que será usada como modelo para produção de todas as outras. A peça-piloto inclui acabamentos e aviamentos.

Atualidade, preços e criatividade são avaliados

A definição dos modelos que farão parte da coleção é feita em conjunto pelos tomadores de decisão - geralmente o empresário, o estilista e representantes das áreas de vendas e de produção. Todo cuidado é pouco para garantir que o produto final esteja de acordo com as expectativas do mercado e da empresa. Nesta definição, são levados em conta atualidade dos modelos, preços, criatividade e aderência ao público-alvo, entre outros fatores.

*Você acompanhou neste post as fases de mix de produtos, desenhos, protótipo e definição dos modelos da coleção. Agora, é hora de ler o nosso terceiro e último post desta série! *

Desenvolvendo uma nova coleção: o planejamento

Preparamos para você três posts que vão abordar o passo a passo para criar uma nova coleção. Vamos dar dicas de como fazer o planejamento, escolher a matéria-prima, definir o mix de produtos e ainda explicar pontos cruciais desta empreitada, como a elaboração da peça, a pilotagem, a escolha dos fornecedores e o planejamento da grade que será produzida. Acompanhe!

Na indústria da moda, o termo “coleção” se refere a todos os lançamentos de uma estação. Afinal, as confecções precisam acompanhar as inovações da indústria têxtil e de aviamentos, analisar todas as tendências do período em questão, controlar a produção e estabelecer metas relacionadas aos prazos de entrega das peças que serão comercializadas.

Coleções se alinham às estações do ano

A programação seguida por grande parte das confecções prevê lançamentos de coleções a cada três meses, aproveitando as quatro estações do ano. A exceção fica para o nordeste do país - onde, devido ao clima, todas as coleções são de verão. Para cada coleção, é necessário definir um estilo, uma linha, um segmento e o público-alvo.

O estilo é o que dá característica a uma peça de roupa, podendo ser, por exemplo, estilo clássico ou jovem. A linha é o tipo de roupa que se vai produzir, por exemplo, linha para grávidas ou moda praia. O segmento pode ser masculino, feminino ou infantil. Já o público-alvo é para quem se pretende vender a coleção. Um dos aspectos do público-alvo é a faixa-etária dos consumidores. Desta forma, se planeja a modelagem das peças nos tamanhos certos.

O planejamento deve incluir uma organização que facilite a modelagem e a montagem das peças. Esta organização prevê uma divisão por famílias, sendo que cada uma delas deve ter pelo menos quatro peças confeccionadas de acordo com a mesma programação visual. O objetivo destas famílias é destacar as características da coleção, de forma que o consumidor tenha várias opções de peças dentro do estilo que mais lhe agradou.

Difinição do tipo de produto

Outro ponto que precisa ser pensado no planejamento de uma nova coleção é o tipo de produto. Eles variam entre sazonal - lançado em períodos festivos - e de oportunidade - lançados por apresentadores, cantores, atores e outros formadores de opinião. Vale lembrar que estes produtos devem ser lançados e vendidos rapidamente porque ficam em alta por pouco tempo. Há ainda o produto de tendência, que é inspirado em pesquisas sobre as tendências do momento.

O termo “tendência” merece uma atenção especial quando falamos em uma nova coleção. A moda sempre segue tendências que precisam ser conhecidas e detalhadamente avaliadas antes de sairmos produzindo roupas. É neste momento que se definem os tecidos que serão utilizados, as cores principais, os aviamentos e os modelos, além dos comprimentos, larguras, etc. Tudo isto deve ser pesquisado em publicações conceituadas de moda, sites especializados, revistas e catálogos.

Toda coleção deve seguir um padrão específico

Feito isso, é hora de escolher o tema da nova coleção, que vai permear todas as peças formando uma unidade, um padrão. Por isso que há coleções com os temas florais, animais e por aí vai. A cartela de cores também deve ser escolhida a dedo, pois ela exerce uma atração nos potenciais consumidores. Mais que um papel decorativo, a cor ou as cores de uma nova coleção são um importante estímulo visual que proporciona impacto e estabelece uma imagem positiva. Elas devem ser escolhidas de acordo o perfil e personalidade do público-alvo.

A matéria-prima de uma nova coleção é tudo que se refere aos tecidos e aviamentos. Mais uma vez, a escolha também deve considerar o público-alvo, o segmento a que se destina, o estilo e a viabilidade de utilização. É importante, neste momento, avaliar se a matéria-prima escolhida pode ser encontrada com facilidade no mercado para não haver problemas no futuro que podem comprometer toda a coleção.

O tema é amplo e continua no próximo post. Acompanhe a segunda parte e saiba mais sobre como desenvolver uma coleção!

O processo de criação das peças de uma coleção

Quem vê o resultado de uma coleção na vitrine ou nas prateleiras de uma loja pode não imaginar, mas há um complexo trabalho de criação por trás de cada peça. São meses de pesquisa, diversas ideias desenhadas em croquis e inúmeros testes de caimento e de qualidade antes que as roupas possam sair para a venda.

Todo este processo é essencial para o fortalecimento da identidade da marca - e, quanto mais forte é esta identidade, melhor para o posicionamento da empresa no mercado. Saiba mais sobre as etapas envolvidas na criação de uma coleção e a importância deste processo para uma confecção:

Quais são as etapas envolvidas na criação de uma coleção

Existem alguns profissionais e algumas etapas que garantem o sucesso de uma coleção. Estilistas, modelistas e costureiros são alguns dos personagens envolvidos neste trabalho. Tudo começa com o estilista, que, com inspirações e muita pesquisa, cria as peças que farão parte da coleção. Para isso, ele pesquisa tendências de cores, cortes e estampas. Também estuda o público-alvo da marca e as coleções anteriores. A identidade da marca é mais um importante elemento a ser considerado no processo.

A partir disso, o profissional desenha as suas ideias em croquis. É com esta ferramenta que o estilista começa a dar vida às peças. Criados os croquis da coleção, eles são passados para os modelistas, que são os responsáveis pelo desenvolvimento das peças piloto. Assim, podem ser feitos testes e os ajustes necessários para garantir que as roupas criadas tenham um bom caimento e agradem aos clientes da marca.

Depois de aprovadas, as ideias passam para a linha de produção.

Como o processo de criação ajuda a fortalecer a marca

Um bom processo de criação garante que os produtos desenvolvidos pela marca sejam coerentes com a sua identidade e o seu público-alvo. Se a marca é mais moderna e voltada para clientes adolescentes, por exemplo, isso deve estar impresso nas cores, estampas e cortes das peças vendidas. Caso contrário, são grandes as chances de as vendas não atenderem às expectativas.

Se a criação das peças é essencial para garantir que os produtos atraiam o seu público-alvo, ela também é fundamental para o fortalecimento da marca no mercado. Para isso, é importante que todo o processo seja pensado também considerando a identidade da confecção. Isso vale para quem fabrica roupas e outros produtos têxteis, como roupas de cama e banho.

As peças que levam a etiqueta da marca ajudam a disseminar sua identidade entre os seus clientes e concorrentes. O processo de criação é fundamental para garantir que a imagem certa seja transmitida pelos produtos vendidos. Além disso, este é um processo que assegura que as suas peças tenham criatividade, estilo, estejam por dentro das tendências e sejam direcionadas para o público certo. Por isso, a criação das peças é tão importante para o fortalecimento de uma empresa do ramo da moda.

Como é o processo de criação das peças fabricadas na sua confecção? Divida a sua experiência com a gente!

Software gratuito de emissão de nota fiscal eletrônica desenvolvido pelo Sefaz será descontinuado

Desde 2006, a Secretaria da Fazenda oferece aos contribuintes um emissor de notas fiscais eletrônicas gratuito. Esta é uma facilidade que beneficia, em especial, os pequenos e médios empresários. Basta acessar o aplicativo desenvolvido pelo Sefaz para emitir notas de produtos vendidos, sem ser necessário gastar com impressões ou se preocupar com armazenamento físico das notas.

No entanto, a Secretaria da Fazenda anunciou que o software será descontinuado em janeiro de 2017. Segundo a nota divulgada, muitos dos contribuintes passaram a usar soluções próprias, fato que motivou a descontinuação do software oferecido pelo Sefaz. Saiba mais:

O que vai mudar na prática quando o software for descontinuado

A partir de janeiro do ano que vem, não será mais possível fazer o download do emissor gratuito desenvolvido pelo Sefaz. Quem já fez o download, poderá continuar usando o software até que as regras de validação da NFe sejam atualizadas. A Secretaria recomenda que as empresas que ainda utilizam o seu emissor gratuito migrem para soluções próprias antes que sejam feitas as atualizações.

O emissor do Sefaz entrou em funcionamento durante o processo de informatização dos documentos fiscais, como um incentivo para que as empresas aderissem aos novos processos da Fazenda. A nota fiscal eletrônica trouxe uma série de benefícios para os seus emissores: a economia de papel, a praticidade proporcionada pela internet e um maior controle de estoque e de faturamento são alguns exemplos.

As regras relacionadas às notas eletrônicas não mudam quando o sistema for descontinuado. Ela continua sendo obrigatória para as atividades econômicas listadas pela Secretaria - vale lembrar que esta lista pode mudar de um estado para outro. Para as empresas ligadas a estas atividades, é preciso ter muita atenção com a emissão e o gerenciamento das notas eletrônicas - caso o Fisco veja alguma irregularidade, a multa pode chegar a cinco mil reais por nota.

As regras não mudam, o que muda é o fato de não ser mais possível contar com o sistema oferecido pelo Sefaz a partir de janeiro. Empresas que ainda não contam com sistema próprio precisam, portanto, encontrar uma solução para emissão da NFe.

Conheça as soluções Vexta para confecções

Uma boa solução para as empresas que ainda não contam com um emissor próprio, é utilizar um sistema de gerenciamento completo. É o caso dos sistemas desenvolvidos pela Vexta que, além de disponibilizar funcionalidades para aumentar o controle geral da confecção, traz soluções para monitoramento de despesas, controle de inadimplência, controle do fluxo de caixa e cobranças. O sistema também emite boletos, cupons e notas fiscais eletrônicas com apenas um clique.

As soluções Vexta ainda ajudam a manter as contribuições fiscais da sua confecção em dia e podem ser acessadas a partir de qualquer dispositivo móvel, na nuvem. Não deixe que a descontinuação do software desenvolvido pelo Sefaz seja um problema para a sua empresa: conte com uma solução que resolva esta e muitas outras tarefas.

Acesse o nosso site**e conheça as soluções Vexta. Oferecemos sistemas de gerenciamento completos, desenvolvidos especialmente para confecções.**

Como comprar um ERP para sua confecção?

Os Sistemas de Gestão (do inglês Enterprise Resource Planning - ERP) têm evoluído muito ao longo do tempo. Um sistema ERP parte da premissa de gerir, de forma mais eficiente, as áreas-chave de um negócio (produção, faturamento, vendas, compras, custos, contabilidade e finanças) a partir de módulos.

Ao longo dos anos, os desenvolvedores de ERPs decidiram aumentar a funcionalidade dessa solução a partir da integração de seus componentes, para facilitar a comunicação entre todas as áreas de um negócio.

Segundo um estudo da Harvard Business Review, as empresas que adquirem um ERP têm prejuízos e perdas reduzidos em cerca de 10%; empresa que escolhem corretamente um sistema, apresentam uma redução de 35% em média. Nesse sentido, alguns itens devem ser observados para a implementação de um ERP eficaz, que permita aumentar a taxa de sucesso da sua confecção. Quer saber como comprar um ERP? Veja no post de hoje 5 passos básicos para ter um ERP em sua confecção:

1. Envolva os seus funcionários

Ao identificar a necessidade de implementar um ERP, a recomendação é envolver as pessoas que serão impactadas diretamente com a decisão, tais como:

  • Os utilizadores finais do sistema;
  • O pessoal responsável ​​pela administração do sistema;
  • Os proprietários, gerentes ou os executivos da confecção.

2. Defina o que deve ser alcançado através do ERP

Entenda o modelo de negócio da sua confecção e o que é esperado com a implementação de um ERP, o que o sistema poderia otimizar e facilitar no funcionamento da sua confecção. Sob esta premissa, é possível definir o esquema de implementação, quais as prioridades, o impacto nos negócios e benefícios prováveis ​​e que áreas serão afetadas pela decisão. Os principais processos de negócios que irão se beneficiar são:

  • Vendas;
  • Produção;
  • Compras;
  • Estoque;
  • Finanças e Contabilidade.

3. Escalabilidade

É vital a escolha de um ERP que atenda às necessidades de negócios atuais e que tenha a capacidade de evoluir no ritmo futuro da sua confecção. Portanto, antes de tomar uma decisão é muito importante considerar a escalabilidade da solução, a dois níveis:

  1. Horizontal: módulos ou funcionalidades para implementar quando o modelo de gestão evolui;
  2. Vertical: apoio ao crescimento transacional à medida que o negócio cresce.

A escolha de um ERP significa que a sua confecção trabalhará com esse software durante muitos anos, portanto é aconselhável escolher uma solução que seja expansível e escalável.

4. Escolha um aliado de negócios

Selecionar um fornecedor para o software de gestão empresarial é provavelmente o passo mais importante. A recomendação é escolher uma empresa que comercializa qualidade de software e a escalabilidade que tenha a flexibilidade exigida para as mudanças no modelo de negócios da sua empresa, à medida que ela cresce.

Considere também:

  • Uma empresa que tenha muitos clientes do mesmo setor em que a sua empresa atua;
  • Se a empresa realiza atualizações frequentes e está ciente das necessidades dos clientes;
  • Suporte técnico;
  • Capacitade da empresa de apresentar inovações.

5. Tempo de implementação

Finalmente, é importante observar que qualquer projeto leva tempo para ser implementado. Para um ERP ser implementado corretamente e com sucesso, devem ser consideradas no planejamento:

  • A experiência e conhecimento, porque deles dependem da duração e sucesso da implementação do projeto;
  • A qualidade dos dados e processos de negócios existentes;
  • E a cultura da empresa a respeito da tecnologia e sua adoção.

A sua empresa já aproveita os benefícios proporcionados por um ERP? Acesse o site da Vexta e encontre a solução ideal para o seu negócio!

Conheça as principais vantagens do ERP na nuvem

Evitar dores de cabeça e aumentar a eficiência resume as principais vantagens de migrar uma plataforma de ERP (Enterprise Resource Planning) local para a Nuvem. Mas não é só isso. Há uma série de vantagens que também torna a metodologia uma estratégia de negócios para as empresas de confecção.

Para você entender melhor, preparamos esse post com uma visão geral de como a computação em nuvem pode ser a solução certa para o seu negócio. Confira!

1. Redução de custos com equipamentos e manutenções

Uma das vantagens que torna a solução de ERP na Nuvem mais atraente é o fato de que você não terá mais que se preocupar com a necessidade de investimentos em hardwares e softwares.

A partir do momento em que contratar um serviço de hospedagem na nuvem, o fornecedor ficará responsável por manter a plataforma funcionando, bem como assumir todos os custos relacionados à manutenção e atualização dos servidores.

Além disso, não precisará ter uma equipe de TI para gerenciar o ERP, pois o fornecedor conta com uma equipe própria de profissionais capacitados para a função.

2. Espaço para crescer de forma sustentável

Uma das principais vantagens da migração do ERP para a Nuvem é a escalabilidade oferecida pelo fornecedor. Os serviços contratados podem ser dimensionados para atender as necessidades da confecção na medida certa. Se a empresa passa por um momento de crescimento e desenvolvimento, poderá contratar um espaço maior sem comprometer a qualidade dos serviços e a segurança dos dados.

O inverso também pode acontecer. Se sua empresa registra períodos sazonais de crescimento e retração, tem a opção de reduzir o tamanho do espaço necessário pagando apenas pelo que consumir.

3. Maior índice de segurança dos dados

Há algum tempo, as pessoas acreditavam que armazenar os dados na Nuvem era mais arriscado do que gerenciá-los localmente. No entanto, as tecnologias de internet avançaram no quesito proteção e segurança de dados contra perdas e danos parciais e totais, além de dificultar a ação de invasores.

Hoje, os fornecedores de ERP na nuvem podem proporcionar um ambiente mais seguro com a ajuda de ferramentas, técnicas e uma equipe especializada em gerenciamento de acessos aos dados. Eles ficam responsáveis ​​por identificar e testar as vulnerabilidades do sistema para corrigi-los antes mesmo de serem expostos.

4. Ampla acessibilidade

Uma grande vantagem das plataformas SaaS (Software as a Service) é que o sistema pode ser acessado por meio de um dispositivo móvel a partir de qualquer lugar e horário. Isso significa que pode fornecer mais acesso a equipe de trabalho, não precisará manter escritórios fixos e pode ter uma força de trabalho remota. Não importa se estiver em uma conferência, no transporte ou em casa. Você sempre terá acesso ao sistema em tempo real.

A escolha da solução em ERP na Nuvem envolve análises da situação atual da empresa de confecção. Para alguns gestores, a solução local é mais importante, mesmo sendo mais cara e arriscada. Caso possa investir em recursos de hardwares e softwares de ERP, esta decisão até faz sentido. No entanto, para as empresas que não podem ou não querem gastar dinheiro com esses recursos, optar por um fornecedor baseado em Nuvem será a melhor solução.

E você, ainda utiliza um ERP local? Conta para a gente nos comentários!