Alteração no Crédito Presumido Têxtil: Decreto 757/2016

O estado de Santa Catarina, através do Decreto 757/2016, apresentou soluções para os problemas das importações na indústria têxtil do estado. O Decreto visa a melhoria da competitividade da indústria local e a manutenção dos postos de trabalho.

O Decreto alterou as regras anteriores para a utilização do crédito presumido**têxtil**do ICMS concedido às indústrias têxteis, distribuidores e atacadistas do estado. Além disso, o decreto manterá o crédito presumido para as importações que ocorram dentro do estado.

Mudanças na legislação

Dentre as principais alterações podemos citar:

  • Admite-se a importação por meio de outros estados, até o valor de 2% do valor total das importações realizadas pela empresa a cada ano-calendário;
  • No caso da matéria-prima não ter sido importada diretamente pelo beneficiário, este deverá guardar a declaração do importador, atestando que a matéria-prima foi importada por meio de portos ou aeroportos do estado de Santa Catarina;
  • Além da matéria-prima produzida no estado, poderão ser acrescentadas até o percentual de 25%: algodão, indigo jeans, indigo sarja, sarja em algodão cru ou color;
  • Poderão ser importadas outras matérias-primas, definidas por regime especial, quando comprovada a insuficiência do mercado catarinense em suprir as necessidades da indústria têxtil.

Decreto 757/2016:

§ 27. A condição de que se utilize matéria-prima importada por meio de portos ou aeroportos situados neste Estado e por estabelecimento inscrito no CCICMS-SC, conforme estabelecido no inciso I do § 10 e no § 14 deste artigo, fica adstrita ao seguinte: Alterado pelo Decreto n° 555/2015 (DOE de 31.12.2015) efeitos a partir de 01.01.2016 Redação Anterior:

I - admite-se importação por meio de outras unidades da Federação até o limite de 2% (dois por cento) do valor aduaneiro total das importações realizadas pelo estabelecimento a cada ano-calendário; e Alterado pelo Decreto n° 757/2016 (DOE de 24.06.2016), efeitos a partir de 24.06.2016 Redação Anterior;

II - poderá ser dispensada por regime especial concedido pelo Diretor de Administração Tributária, mediante comprovação da impossibilidade de seu cumprimento.

§ 28 Na hipótese do inciso I do § 10 e do § 14 deste artigo, caso a matéria-prima não tenha sido importada diretamente pelo beneficiário, este deverá manter â disposição do fisco, pelo prazo decadencial, a declaração do importador inscrito no CCICMS-SC, atestando que a matéria-prima foi importada por meio de portos ou aeroportos situados no Estado. Acrescentado pelo Decreto n° 397/2015 (DOE de 13.10.2015), efeitos a partir de 01.01.2016;

§ 29 Para fins do disposto no inciso XIII do § 1° deste artigo: Acrescentado pelo Decreto n° 397/2015 (DOE de 13.10.2015), efeitos a partir de 01.01.2016;

I - será considerado o valor referente à entrada de matérias-primas, a cada ano a partir da opção pelo regime;

II - além das matérias-primas produzidas no Estado, poderão ser incluídas para compor o percentual de 25% (vinte e cinco por cento):

a) a aquisição de algodão classificado nos códigos 5201.00 ou 5203.00.00 da NBM/SH-NCM; Alterado pelo Decreto n° 757/2016 (DOE de 24.06.2016), efeitos a partir de 24.06.2016 Redação Anterior;

b) tecido-base índigo jeans e tecido-base sarja em algodão cru ou color; e Alterado pelo Decreto n° 757/2016 (DOE de 24.06.2016), efeitos a partir de 24.06.2016 Redação Anterior;

c) outras matérias-primas definidas em regime especial, a ser concedido pelo Diretor de Administração Tributária quando comprovada a insuficiência do mercado catarinense para suprir a demanda ou outras situações que impossibilitem o cumprimento do requisito. Acrescentado pelo Decreto n° 757/2016 (DOE de 24.06.2016), efeitos a partir de 24.06.2016;

Você já conhecia as mudanças na lei? Compartilhe as suas experiências e opiniões através dos comentários!

Supersimples: quais as principais mudanças no SIMPLES Nacional?

Segundo o SEBRAE, 99% das empresas brasileiras são microempresas ou empresas de pequeno porte. Durante muito tempo, a legislação brasileira não ofereceu direitos ou benefícios diferenciados para as pequenas empresas, que permitissem que essas empresas se tornassem mais competitivas no mercado.

O Estatuto da Pequena Empresa veio mudar essa situação, criando um ambiente propício para o crescimento das pequenas empresas, com a redução da burocraciae a redução da carga tributária através da criação do Simples Nacional, hoje chamado de Supersimples.

Você sabe o que é o Supersimples? Quais as vantagens para a sua confecção ao optar por esse sistema tributário? Acompanhe no post de hoje!

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional, hoje denominado Supersimples, é um sistema tributário simplificado, previsto pela lei complementar 123 de 2006. O Simples Nacional unifica 8 impostos federias, estaduais e municipais em um único boleto. Ou seja, o Simples permite, assim, a redução de até 40% da carga tributária de uma confecção.

Quais as principais alterações do Supersimples?

A lei complementar 147 de 2014 universaliza o acesso das empresas ao Supersimples. As mudanças vão beneficiar mais de 450 mil empresas e incluir mais de 140 categorias do setor de serviços ao regime. Entre elas podemos citar: confecções, agências de imóveis, agências de turismo e viagem, creches e pré-escolas, agências lotéricas, serviços de transporte municipal de passageiros, serviços contábeis, e serviços da área de saúde como: medicina, odontologia e fisioterapeutas.

Entre as outras alterações da lei, podemos citar:

  • Redução ou isenção de impostos federais como o PIS/ PASEP e o COFINS ou estaduais como ICMS;
  • Microempresas, com rendimento de até 360 mil reais, podem solicitar um valor fixo para o pagamento de ISS e ICMS ao comitê gestor do Supersimples;
  • O empregador que solicitar o serviço de um microempreendedor individual não vai mais precisar recolher 20% do salário pago ao INSS, exceto para serviços de hidráulica, eletricidade, carpintaria, pintura e manutenção de veículos.

Como optar pelo Supersimples?

Para optar pelo Supersimples é necessário verificar se o faturamento da sua confecção está de acordo com o limite estabelecido pela lei. O teto para o enquadramento é:

  • Para empresas de pequeno porte, o teto passa de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões, referente à receita bruta anual;
  • Para microempresas, o teto passa de 360 mil para R$ 900 mil, também referente à receita bruta anual;
  • O novo teto de receita bruta anual para o microempreendedor individual (MEI) passa de R$ 60 mil para R$ 81 mil.

Além disso, a sua empresa não pode possuir dívidas tributárias ao optar pelo Supersimples.Também é necessário verificar se esse regime tributário é a melhor opção para a sua confecção. O Supersimples será a melhor opção, caso a sua empresa se enquadre em, pelo menos, dois desses itens:

  • Gasto com mão de obra maior do que 30% do faturamento da empresa;
  • Faturamento anual inferior ou igual a 800 mil reais;
  • Ser uma empresa do ramo industrial ou de serviços.

Como formalizar a opção pelo Supersimples?

A opção pelo Supersimples deve ser feita a partir de 1º de janeiro do ano referente, no site da Receita Federal. A tributação valerá por todo o ano-calendário. Após o mês de janeiro, somente novas empresas podem optar pelo Supersimples, as demais empresas precisaram esperar até o próximo ano.

A sua confecção aderiu ao Supersimples? Use as dicas deste artigo e conquiste melhores resultados na sua empresa!

Como calcular o seu preço de venda?

O cálculo correto do preço de venda deve incluir despesas como: frete, comissões, os insumos utilizados na fabricação do produto, conta de luz, internet, impostos, entre outros. Além disso, deve ser adicionada também a margem de lucro que a sua empresa espera receber. Também é preciso conhecer o preço da concorrência para garantir a competitividade da sua confecção no mercado.

Pode parecer complicado, mas basta entender o conceito de markup e as suas três variáveis para garantir um cálculo justo e lucrativo para o preço dos seus produtos. Saiba mais:

Veja como calcular o preço de venda dos seus produtos por markup

Markup é um índice que pode ser usado para garantir que o preço cobrado por um produto será suficiente para cobrir todos os seus custos e ainda gerar margens para a empresa. Para calcular o markup, é preciso ter na ponta do lápis as seguintes informações:

Custos Fixos (CF)

São as despesas que não sofrem alterações de acordo com a quantidade de produtos vendidos ou fabricados. Aqui entram despesas como o aluguel do espaço utilizado pela confecção, o salário dos funcionários, a conta de telefone e a conta de internet, por exemplo.

Custos Variáveis, ou Despesas Variáveis de Venda (DVV)

São as despesas que se alteram de acordo com a quantidade de produtos fabricados e vendidos. Aqui entram custos como as comissões dos vendedores, os impostos e o frete.

Margem de Lucro (ML)

Esta variável diz respeito à margem de lucro que você espera ganhar por produto vendido.

Cálculo do markup

Para fazer o cálculo do markup, é preciso considerar cada uma destas três variáveis - custos fixos, despesas variáveis de venda e margem de lucro - como um percentual. Por exemplo:

  • Total de custos fixos (CF) = 15%
  • Total de custos variáveis (DVV) = 12%
  • Margem de Lucro (ML) = 5%

O próximo passo é aplicar a fórmula do markup: 100 / 100 - (CF + DVV + ML). No nosso exemplo, seria:

  • Markup = 100 / 100 - (15 + 12 + 5)
  • Markup = 100 / 100 - 32
  • Markup = 100 / 68
  • Markup = 1,47

Cálculo de preço por markup

Para chegar ao valor final do produto, também é preciso considerar os seus custos de produção. Ou seja, gastos com materiais e mão de obra. Estes são valores que não entram em custos fixos ou variáveis, mas que precisam ser considerados para garantir que a confecção não fique no prejuízo. Sendo assim, o cálculo final é:

Preço de venda do produto = custo de produção x markup

Se os custos de produção de um produto é igual a R$15, por exemplo, o nosso cálculo fica assim:

Preço de venda do produto = R$ 15,00 x 1,47

Preço de venda do produto = R$22,05

Como saber se este preço está correto?

Para sabermos se o preço de venda do produto está correto, basta calcularmos os valores que representam cada uma das variáveis do cálculo de markup.

  • Total de custos fixos (CF) = 15% = R$ 3,30
  • Total de custos variáveis (DVV) = 12% = R$ 2,65
  • Margem de Lucro (ML) = 5% = R$ 1,10
  • Custo de Produção = PV - (CF + DVV + ML)
  • Custo de Produção = R$ 22,05 - (R$ 3,30 + R$ 2,65 + R$ 1,10)
  • Custo de Produção = R$ 22,05 - R$ 7,05
  • Custo de Produção = R$ 15,00

Viu que, após descontarmos cada um dos percentuais do markup, chegamos exatamente ao nosso custo de produção? Ou seja, se vendermos a R$ 22,05, conseguimos dedicar R$ 3,30 aos custos fixos + R$ 2,65 para as despesas variáveis de venda + R$ 1,10 como margem de lucro, e ainda sobra os R$ 15,00 para cobrir os custos de produção (tecidos, aviamentos, mão de obra e outros materiais).

Porque é essencial fazer um bom cálculo de preço?

Saber precificar os seus produtos é algo essencial para que a sua confecção gere lucro, mas mantenha preços atrativos para os consumidores. Se você cobrar um preço muito alto por uma peça que pode ser facilmente encontrada por um preço mais baixo, pode acabar vendendo menos - já que a concorrência apresenta preços mais atraentes. Por outro lado, cobrar um valor muito baixo pode não ser suficiente para cobrir os custos de produção, e resultar em prejuízo e até na falência do negócio.

Um bom cálculo de preço é fundamental para o sucesso da sua confecção. Ele garante que a sua empresa ofereça preços competitivos e ainda tenha uma boa margem de lucro. Para isso, também é importante ficar de olho nos preços cobrados por itens semelhantes de outras marcas disponíveis no mercado. Se necessário podem ser feitos ajustes na margem de lucro ou nos custos de produção, procurando fornecedores que ofereçam melhores condições de pagamento, por exemplo.

Por fim, vale lembrar que a precisão do cálculo de preço depende de um bom controle das despesas da confecção. A tecnologia é uma aliada para isso: quanto mais precisos forem os registros das despesas, mais certeiro será o cálculo de preço do produto.

O sistema de gestão da Vexta apresenta uma ficha técnica para composição dos custos de produção, como tecidos, aviamentos, serviços terceirizados e mão de obra interna. E isso tudo reflete na ficha de custos do produto, ondo o sistema sugere o preço de venda usando o mecanismo de markup. Tudo de maneira simples e prática, de forma a garantir a sustentabilidade do seu negócio.

*Você já usa o markup como índice para calcular o preço dos produtos da sua confecção? Deixe a sua opinião nos comentários. *

Duplicatas: quais os cuidados necessários?

Você já usa duplicatas em sua confecção? Muito provavelmente seu negócio usa duplicatas quando executa uma venda ou compra matéria-prima, correto? Sendo assim, toda empresa que vende produtos ou serviços deve entender mais afundo como esse título funciona e quais são os cuidados que deve tomar ao assinar uma duplicata.

Pode parecer algo extremamente complicado, mas com atenção é possível entender tudo sobre elas, e como gestor de uma confecção, é fundamental que você saiba! Vamos lá?

O que é uma duplicata?

Criada pela Lei N° 5.474/1968, a duplicata é um instrumento que existe somente no Brasil. Duplicatas são títulos de crédito emitidos pelo credor em operações de vendas de produtos ou prestação de serviços a prazo. Ou seja, a duplicata é um título de crédito emitido por uma confecção que vendeu uma mercadoria ou serviço para outra empresa (aquela que comprou o produto ou serviço).

Ela é emitida no momento da compra e representa uma obrigação, proveniente dessa transação comercial.Sendo assim, a duplicata é um título causal, pois precisa existir uma causa efetiva para a sua emissão.

Em que situações as duplicatas podem ser usadas?

Duplicatas podem ser usadas quando a sua confecção fizer uma transação comercial a prazo e este tipo de transações comerciais a prazo então relacionadas a duas operações: a compra e a venda. A empresa que efetua a venda é aquela que emite a duplicata. A empresa que vende um determinado produto ou serviço a prazo, gera pra si um direito.

Ou seja, a empresa que compra um determinado produto ou serviço está aceitando os termos do título de crédito referente aquela determinada compra, gerando para si uma obrigação.

Sacador e sacado

Sacador é a empresa que emite a duplicata, ou seja, é a empresa que vendeu o produto ou serviço a outra empresa.

Já sacado é a empresa que aceitou o título emitido, ou seja, é a empresa que deve pagar o valor correspondente ao título até a data do vencimento.

Para que serve uma duplicata?

A duplicata representa um crédito que uma empresa tem com outra empresa. Na maioria das vezes, o pagamento de uma duplicata é feito a prazo. Isso permite ao comprador equilibrar o fluxo de caixa, diminuindo o tempo entre o pagamento dos fornecedores e da receita gerada pela venda dos produtos ou serviços.

Resumindo, a duplicata é um título de crédito que permite ao empresário diminuir o ciclo financeiro do seu empreendimento.

Duplicata como crédito

Duplicatas são um instrumento de crédito poderoso para as confecções, que precisam de capital de giro. Quando a sua confecção possui uma duplicata, é possível utilizá-la como crédito no sistema bancário e obter um empréstimo. Mas como isso pode ser feito?

A confecção apresenta a duplicata referente a uma transação financeira no banco e esta duplicata permite que a empresa tenha acesso a uma linha de crédito especial.

O valor deve ser reembolsado na data do vencimento e o máximo que pode ser negociado é o equivalente ao valor do título. Mas alguns cuidados devem ser observados:

  • Reembolso: caso a empresa devedora não honre a dívida, é o sacador quem deverá pagar o empréstimo ao banco;
  • Nesse caso, para receber o valor, será necessário protestar a duplicata em cartório ou entrar com uma cobrança judicial;
  • Somente desconte títulos de clientes confiáveis, que normalmente pagam a duplicata na data de vencimento.

E você? Quer saber mais sobre as duplicatas? Use as dicas desse artigo e aproveite o crédito para fazer bons negócios!

Todo tipo de confecção pode ter um sistema ERP?

Sim, ao contrário do que muitos empresários pensam, é possível implementar um sistema ERP - Enterprise Resource Planning – em qualquer tipo e tamanho de empresa de confecções. É verdade que até pouco tempo as tecnologias eram acessíveis somente as grandes empresas devido ao alto investimento necessário. Porém, o cenário mudou e você não precisa mais utilizar as planilhas e blocos de papel como principais ferramentas de gerenciamento operacional e estratégico.

Veja abaixo alguns dos principais motivos que tornam o sistema ERP para confecções acessível e muito mais atraente:

1. Melhora a imagem do negócio

Implementar um sistema ERP na empresa de confecções permite padronizar a forma como as tarefas são executadas utilizando as melhores práticas de mercado existentes. Mas não é só isso. Clientes, fornecedores, concorrentes, sócios, investidores, colaboradores, comunidade em volta e outros agentes de mercado enxergam essa ação como uma estratégia de modernização e melhoria dos processos. Isso contribui para a imagem do negócio atraindo investidores interessados e profissionais mais qualificados para trabalhar nele.

2. Aumenta a força competitiva

Um sistema ERP para confecções ajuda a automatizar uma série de atividades tornando os processos mais ágeis, com maior redução de erros e desperdícios, aumenta o volume de produção e melhora significativamente a qualidade. Ou seja, a empresa pode fazer mais com menos, em menos tempo e com a qualidade melhorada. Dessa forma, o negócio terá maiores chances de competir de igual para igual com as grandes empresas atuantes em seu segmento de confecções.

3. O valor é cobrado por escala de produção

Antes, os sistemas ERP’s não tinham a flexibilidade necessária para atender a empresa conforme a sua necessidade. Eles eram padronizados e somente era possível implementá-los de forma integral. Hoje, os sistemas são mais adaptativos e qualquer tipo de negócio, seja ele pequeno ou grande, pode contar somente com os recursos necessários. Os custos de se ter um ERP é proporcional ao tamanho do negócio e recursos utilizados, tornando-o muito mais acessível para todos os tamanhos de confecções.

4. Atrai investidores

O fato de um sistema ERP para confecções contribuir para a redução de custos e melhorar a taxa de lucratividade, torna o negócio mais viável e interessante aos olhos dos investidores. Com uma taxa de rentabilidade mais elevada, a sua empresa ganha visibilidade no mercado e maior potencial de atrair compradores e investidores, elevando também o valor de mercado que ele possui. Sem contar que os investimentos podem garantir um plano de crescimento sustentável no médio e longo prazo.

5. Possibilita um desenvolvimento sustentável

A automatização de processos irá liberar mais tempo para o gestor focar no planejamento estratégico do negócio. Com maior visão de mercado, será possível identificar oportunidades e aproveitá-las para crescer de forma consistente, aumentando a fatia de mercado atendida e expandindo portfólios. Assim, a empresa de confecções ganha força para atravessar períodos de crise sem sentir os impactos de forma agressiva.

O tema é tão vasto e importante que resolvemos desenvolver um post dedicado exclusivamente para as pequenas confecções. Nele, nos aprofundaremos mais sobre o assunto que envolve o sistema ERP para confecções e você saberá tudo o que precisa para aproveitá-lo da melhor forma. Então, acompanhe as nossas postagens e seja o primeiro a ler este conteúdo!

E você, ainda tem alguma dúvida sobre o ERP para confecções? Deixe um comentário abaixo!

Gestão de custos para a tomada de decisão

Conduzir uma confecção ao crescimento e ter uma receita lucrativa é o objetivo de toda a organização. E esse deve ser o foco da gestão, é claro. Mas as empresas também precisam se concentrar em controlar os custos.

Sem vigilância constante, uma confecção pode se encontrar em uma situação não competitiva. E a melhor maneira de manter a estrutura de custos adequada é controlá-la de uma forma sustentável.

A redução de custos é, sem dúvida, a maneira mais rápida e mais fácil de melhorar a rentabilidade do seu negócio. Isto porque um sistema de controle de custos pode trazer economias imediatas e garantir que a sua empresa se mantenha competitiva em longo prazo. Mas por onde começar?

Gestão de custos: por onde começar?

Comece identificando seus principais custos. O principal custo da confecção pode estar no setor de produção, em compras, ou na administração.

Avalie os ganhos e perdas dos últimos seis meses e classifique todas as despesas da confecção da maior para a menor. Em seguida, identifique as áreas onde a empresa pode economizar custos. Concentre-se em aplicar táticas de redução de custos em áreas onde pode encontrar maiores recompensas, por exemplo:

  • A sua confecção pode economizar através da terceirização de algum trabalho, ou alterar algum setor da empresa em uma base de tempo parcial, em vez de em tempo integral?
  • Se os custos de impostos são elevados onde a sua empresa está, há como mudar a sua confecção para uma região com incentivos fiscais?

Comparando os custos reais com orçamentos

Verifique seus custos reais e os compare com o montante atribuído ao orçamento. Tente descobrir onde estão as discrepâncias entre o que a empresa planejou gastar e o que a confecção realmente gastou.

Quando os custos reais são mais elevados do que os custos orçados, geralmente indica espaço para reduzir custos. Custos mais baixos podem indicar uma boa gestão, mas também pode refletir uma queda na qualidade ou problemas potenciais. Uma planilha é uma maneira fácil de anotar e comparar os custos em uma base regular - mensal, por exemplo. Um sistema de gestão que apresente mês a mês, a evolução dos custos, é ainda melhor.

Algumas maneiras fáceis de cortar custos

Há alguns custos que podem ser reduzidos com pouco risco de impacto adverso sobre a qualidade e o desempenho da confecção. Alguns deles são:

  • Verificar cuidadosamente as notas fiscais de todos os fornecedores. Não é raro encontrar cobranças incorretas ou itens errados;
  • Elimine todos os custos desnecessários, como linhas de telefone não utilizadas e computadores ociosos;
  • Encontre alternativas para os fornecedores que cobram preços altos, renegociando descontos e melhores condições de pagamento e entrega;
  • Elimine a ineficiência. Identifique sistemas manuais ou baseados em papel que podem ser informatizados;
  • Evite fazer pequenas encomendas frequentes. Pequenas compras significam perda de tempo e podem significar que a empresa está perdendo descontos ao comprar uma quantidade maior;
  • Faça mais uso da tecnologia e automação;
  • Tire o máximo proveito de suas instalações, não deixando espaços livres e nem acumular materiais que não estão sendo utilizados;
  • Corte o custo das comunicações e viagens usando e-mail, chamadas de internet (como o Skype) ou teleconferência, quando que possível.

Gestão de custos como estratégia

Para determinar o impacto estratégico da redução de custos, a gestão tem que pesar os efeitos da mudança proposta em todas as áreas do negócio. Por exemplo, a redução dos custos ​​relacionados diretamente na fabricação de um produto, tais como os materiais e os custos de transporte, pode ser a chave para maiores lucros.

No entanto, a gestão também deve considerar se poupar dinheiro está colocando em risco outros interesses estratégicos como a qualidade ou tempo de mercado, gerando perda de vendas.

O controle de custos então, é essencialmente uma função de gestão e fiscalização. Consiste nas ações necessárias para assegurar que os recursos e as operações da confecção sejam focados em atingir os objetivos estabelecidos, metas e planos.

Esse controle deve ser exercido de forma contínua, de modo que as crises possam ser evitadas. Ele também padroniza a qualidade e quantidade da produção, e fornece informações objetivas sobre o desempenho da empresa.

A sua confecção faz uma gestão de custos eficaz? A Vexta desenvolve sistemas de gestão especialistas em confecções e que apoiam o controle adequado dos custos. Acesse nosso site e encontre a solução ideal para a sua confecção!

O processo de criação das peças de uma coleção

Quem vê o resultado de uma coleção na vitrine ou nas prateleiras de uma loja pode não imaginar, mas há um complexo trabalho de criação por trás de cada peça. São meses de pesquisa, diversas ideias desenhadas em croquis e inúmeros testes de caimento e de qualidade antes que as roupas possam sair para a venda.

Todo este processo é essencial para o fortalecimento da identidade da marca - e, quanto mais forte é esta identidade, melhor para o posicionamento da empresa no mercado. Saiba mais sobre as etapas envolvidas na criação de uma coleção e a importância deste processo para uma confecção:

Quais são as etapas envolvidas na criação de uma coleção

Existem alguns profissionais e algumas etapas que garantem o sucesso de uma coleção. Estilistas, modelistas e costureiros são alguns dos personagens envolvidos neste trabalho. Tudo começa com o estilista, que, com inspirações e muita pesquisa, cria as peças que farão parte da coleção. Para isso, ele pesquisa tendências de cores, cortes e estampas. Também estuda o público-alvo da marca e as coleções anteriores. A identidade da marca é mais um importante elemento a ser considerado no processo.

A partir disso, o profissional desenha as suas ideias em croquis. É com esta ferramenta que o estilista começa a dar vida às peças. Criados os croquis da coleção, eles são passados para os modelistas, que são os responsáveis pelo desenvolvimento das peças piloto. Assim, podem ser feitos testes e os ajustes necessários para garantir que as roupas criadas tenham um bom caimento e agradem aos clientes da marca.

Depois de aprovadas, as ideias passam para a linha de produção.

Como o processo de criação ajuda a fortalecer a marca

Um bom processo de criação garante que os produtos desenvolvidos pela marca sejam coerentes com a sua identidade e o seu público-alvo. Se a marca é mais moderna e voltada para clientes adolescentes, por exemplo, isso deve estar impresso nas cores, estampas e cortes das peças vendidas. Caso contrário, são grandes as chances de as vendas não atenderem às expectativas.

Se a criação das peças é essencial para garantir que os produtos atraiam o seu público-alvo, ela também é fundamental para o fortalecimento da marca no mercado. Para isso, é importante que todo o processo seja pensado também considerando a identidade da confecção. Isso vale para quem fabrica roupas e outros produtos têxteis, como roupas de cama e banho.

As peças que levam a etiqueta da marca ajudam a disseminar sua identidade entre os seus clientes e concorrentes. O processo de criação é fundamental para garantir que a imagem certa seja transmitida pelos produtos vendidos. Além disso, este é um processo que assegura que as suas peças tenham criatividade, estilo, estejam por dentro das tendências e sejam direcionadas para o público certo. Por isso, a criação das peças é tão importante para o fortalecimento de uma empresa do ramo da moda.

Como é o processo de criação das peças fabricadas na sua confecção? Divida a sua experiência com a gente!

Produção x produtividade: acerte com as diferenças

As palavras são parecidas e as duas expressões se relacionam, mas são coisas diferentes. Estamos falando de produção e produtividade. Se você tem uma confecção ou uma empresa de qualquer outro segmento, você vai precisar de ambas.

Neste post, vamos abordar a diferença entre esses dois conceitos, como eles precisam caminhar juntos no dia a dia do negócio e uma forma eficiente para aumentar tanto a produção, quanto a produtividade, gerando bons frutos para o seu empreendimento.

Saiba mais sobre produção

Quando medimos a produção, estamos aferindo resultados. Trata-se de um dado sobre o que foi produzido em determinada empresa dentro de um determinado período de tempo. Estas informações são importantes para o planejamento e controle da produção, atividade que vai embasar a decisão sobre o melhor uso dos recursos envolvidos, como matéria-prima, funcionários, etc.

A produção de certo item deve ser pensada levando em conta planejamento e controle. A produção trabalha solucionando as seguintes questões: o que se está produzindo, quanto, onde, como, quando, com o que e com quem. Estão relacionados também ao conceito de produção a capacidade produtiva e a ociosidade de produção.

O que é produtividade?

Produtividade é uma palavra que pode ser definida como o resultado daquilo que é produtivo ou do que se produz, do que é rentável. Dessa forma, pode significar a capacidade de produzir e gerar resultados. No ambiente corporativo, o conceito de produtividade está diretamente ligado à capacidade de se produzir mais, utilizando cada vez menos em menos tempo.

É diminuir, com base científica, o uso dos recursos materiais, como mão-de-obra, máquinas, equipamentos e outros para reduzir custos de produção, expandir mercados, aumentar o número de empregados, conseguir aumentos reais de salários e melhoria do padrão de vida, no interesse comum do capital, do trabalho e dos consumidores.

A partir da avalição da produtividade, é possível diagnosticar e projetar tendências que interfiram nos resultados desejados, como por exemplo, o estoque de produtos acabados sem demanda. São muito utilizados para estes estudos, gráficos e tabelas.

Vale lembrar que a mesma expressão é utilizada, também, quando nos referimos à profissionais. Quando um funcionário consegue produzir mais em menos tempo - em relação aos demais colegas de trabalho - costumamos dizer que ele é produtivo, ou seja, demonstra produtividade.

Como se vê, os dois conceitos, apesar de diferentes, como dissemos no início, se inter-relacionam. Os dois devem caminhar juntos dentro de uma empresa. Sendo assim, use os dois na gestão do seu negócio. Para que você consiga integrar esses dois conceitos no seu dia a dia. Além disso, ter uma ferramenta que integre os setores de vendas, faturamento, produção, estoque, compras, financeiro e controle da produção pode ajudar muito.

Conheça uma solução ERP

A Vexta é uma empresa especializada em gestão no mundo da moda. Ela oferece soluções inovadoras para confecções, por meio de softwares com tecnologia de ponta e serviços de consultoria especializados, aprimorados continuamente dentro de indústrias de confecção, acompanhando as necessidades e tendências do mundo da moda.

A Vexta é pioneira ao oferecer software de gestão ERP 100% web, ou seja, você poderá acessar o software inteiro usando tablets e smartphones, computadores e notebooks, dentro e fora da empresa.

Portanto, se você precisa de informações rápidas, precisas e inteligentes sobre todos os processos que envolvem sua empresa, contate a**Vexta***hoje mesmo! *

Estoques de inverno diminuem e animam varejo de moda

Frio prolongado reduz estoques de inverno e datas comemorativas trazem boas expectativas para o segundo semestre. O consumidor habituado a aguardar as liquidações de inverno para efetuar suas compras pode não encontrar os artigos que deseja. O frio intenso e que pode perdurar resultou no aumento da procura nas lojas por estes produtos, reduzindo muito os estoques. Para a ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), que reúne as principais marcas do varejo de moda e calçados, a despeito da crise que desaqueceu o consumo, há sinais de melhora na economia. “Não há motivo para euforia, mas há um clima de confiança entre os varejistas associados até porque o frio coincidiu com datas importantes para o comércio, como Dia das Mães e Dia dos Namorados”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da entidade. A maioria das empresas registra níveis de estoque baixos para artigos de inverno. “Se fizermos uma avaliação nas vitrines dos shopping centers, já quase não há itens de inverno em liquidação “, aponta Lima.

Novas coleções

De maneira geral, o momento de liquidações deve acabar a partir das próximas semanas, principalmente depois do Dia dos Pais, quando acontece a virada de coleção, momento importante para o varejista mensurar a adesão do consumidor às novidades apresentadas. “Há uma expectativa positiva para as vendas do varejo de vestuário no segundo semestre. Obviamente, desde que se mantenha uma situação político-econômica favorável à estabilização e redução do nível de desemprego, aumentando o índice de confiança do consumidor”, acrescenta o diretor executivo da ABVTEX. Interessante notar que a crise alterou hábitos de consumo do brasileiro. “A mudança de marcas mais caras por mais acessíveis, comum no segmento de alimentação, também está ocorrendo no segmento de vestuário. Redes voltadas a atender os públicos C e D vêm atraindo pessoas da classe B. Por sua vez, redes intermediárias destinadas às classes média e alta estão capturando consumidores de boutiques de luxo ou que adquiriam produtos no exterior”, comenta. Lima conclui que o segundo semestre é um período importante para o varejo de moda brasileiro, em que se concentram as maiores vendas, não só pela coleção de verão, mas também em função de datas comemorativas, como o Dia dos Pais, Dia das Crianças e o Natal. Fonte: Maxpress

Desvende o mistério do ERP para micro e pequenas confecções

O mercado de confecções se torna cada vez mais concorrido, exigindo que o gerenciamento estratégico e operacional da empresa evolua e seja feito de forma mais eficiente para garantir a força competitiva. Controles estabelecidos a partir de planilhas e outros métodos mais simples, além de arriscar a segurança dos dados, compromete todo o desempenho das operações, tornando o processo produtivo mais lento e ineficiente.

A solução é investir em tecnologias de sistemas que permitem integrar as operações da organização, agilizar a tomada de decisões e garantir a otimização dos processos gerenciais e operacionais. Hoje, um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é acessível a todos os tipos e escalas de negócios.

Muitos gestores estão aproveitando a oportunidade de tornar a ferramenta um aliado da gestão estratégica e, por isso, vamos explicar nesse post a importância de um sistema ERP para micro e pequenas confecções. Acompanhe!

1. Gestão mais unificada

Com a ajuda de um sistema ERP, a sua empresa de confecções poderá padronizar os processos de uma forma que melhore a comunicação e relação entre os departamentos e filias da empresa. É a solução que faltava para uma visão mais abrangente do negócio, permitindo o melhor controle e planejamento de ações.

2. Melhor controle financeiro

Nunca foi tão fácil monitorar os resultados financeiros do negócio. O sistema ERP permite que o gestor da confecção visualize as receitas e despesas, lucros e prejuízos, bem como outras informações importantes para uma gestão equilibrada do negócio. O acompanhamento e controle podem ser feitos através de um Dashboard (painel de controle) detalhando de cada tipo de conta.

3. Maior controle sobre os pedidos de clientes

A centralização dos dados em um sistema único e integrado garante informações de controle referente aos pedidos dos clientes. Por meio de um histórico de compras é possível traçar o perfil e, com base no ticket médio e programação de entregas apresentados, prever as demandas. Assim, o gestor da confecção poderá se antecipar estruturando o estoque, produção e entrega para melhor atendê-los.

4. Aumento e melhora da produção

Utilizando as melhores práticas de negócio existentes, um sistema ERP para micro e pequenas confecções contribui para o aumento da produtividade com qualidade. A sua empresa irá reduzir o tempo necessário para produzir a mesma quantidade e terá maior controle sobre os recursos utilizados evitando desperdícios e reduzindo os custos.

5. Redução de falhas nos processos

O ERP ajuda a automatizar processos eliminando uma série de atividades que antes eram realizadas manualmente. Assim você verá a sua confecção reduzir o índice de erros por falhas humanas e a produtividade deve ganhar novos patamares. Além disso, o fluxo de tarefas tem o seu histórico de ocorrências registradas no sistema, facilitando a identificação das falhas.

A adoção de sistemas ERP’s pelas empresas brasileiras é uma coisa nova e, em vista dos benefícios que ele proporciona, pode ser utilizado como um trunfo para agregar maior força competitiva diante de um mercado de alta concorrência, principalmente entre as empresas menores que buscam destaque nele. Por ser viável, você pode implementar hoje mesmo um sistema ERP para micro e pequenas confecções.

E aí, gostou da novidade? Compartilhe as suas experiências e opiniões através dos comentários!